Pode até parecer fácil mas não o é, pelo menos no nosso caso não foi. Tirar rodapés de cortiça, pregados há trinta anos, pode revelar-se uma árdua tarefa.
A verdade é que esta actividade não me levou mais que meio-dia, muito devido ao avançado estado de degradação dos mesmos, mas é a posição que é incómoda. Estar três/quatro horas de cócoras, de martelo e escopro na mão a puxar rodapés resulta em dores agudas nos músculos.
E este é o risco de não sermos profissionais, simplesmente o nosso corpo não está habituado. Pintamos uma paredes… “Ai dói-me as costas”, andamos a lixar portas … “Ai dói-me os braços”, é preciso acartar com um saco de areia… “ Nâaaaaaaaaaaaaao!”
As nossas obras foram, e continuam a ser, uma verdadeira aventura, e se há coisa que não consigo esquecer, e já lá vão seis meses, é o quão dorida fiquei depois de arrancar os rodapés.
O que aprendi com isto? A colar rodapés e não pregá-los! Quando colocámos o chão da casa, os rodapés (já de madeira) foram colados. Acredito que se daqui a uns anos for necessário removê-los, será mais fácil.
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